domingo, 18 de julho de 2010

Matemática para cegos

Invenção de professor do PR revoluciona ensino de matemática para cegos

Instrumento permite entender gráficos, equações e geometria.Desenvolvido depois, software está em fase de comercialização

Há dois meses morando em Curitiba, Lucas Falcão Radaelli, 17 anos, é o primeiro aluno cego do curso de ciências da computação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Isso foi possível graças a uma ferramenta pedagógica desenvolvida por um professor do Paraná e que está revolucionando o ensino da matemática para deficientes visuais.

Batizado de Multiplano, a invenção foi apresentada na semana passada, em Brasília, na II Conferência Internacional de Tecnologia Social, que contou com a presença de representantes de nove países.

A invenção do professor Rubens Ferronato, de Cascavel (PR), permite entender conteúdos de matemática, como gráficos, equações, funções e conceitos de trigonometria e geometria, que dificilmente são compreendidos sem desenhos feitos pelo professor no quadro.

Em uma placa perfurada, o professor coloca alguns pinos e elásticos para formar, por exemplo, figuras geométricas, e o estudante usa o toque para entender o desenho.
“Meu pai ficou sabendo que ele [Ferronato] estava desenvolvendo a ferramenta quando eu estava na 8ª série. Passei a ter aulas particulares na casa do professor”, lembra.

O material, que chegou a ser apelidado de Lego por seus colegas de classe, ajudou Radaelli a perceber melhor sua paixão por matemática. “Ia fazer direito mais por influência de outros deficientes visuais, porque dificilmente eles se aventuram na área de exatas”, diz.

FONTE: g1.globo.com

Terremoto é medido em escala logarítmica

Carlos Alberto Campagner - UOL - Educação
Você pode não se dar conta, mas no Brasil também há terremotos. Eles costumam atingir, no máximo, 5 graus da escala Richter - ou seja, são de pequena intensidade. E é exatamente por isso que você não os sente. Entenda como funciona essa escala.
A escala Richter (que foi criada em 1935 pelos cientistas Charles Francis Richter e Beno Gutemberg) é uma escala logarítmica.
Nesse tipo de escala, a diferença de uma unidade (terremoto de escala 5 e 6, por exemplo) é, na verdade, uma grande diferença.
Um terremoto de magnitude 6 na escala Richter é 10 vezes mais forte do que um de escala 5 (comum no Brasil).
Um terremoto magnitude 7 é 100 vezes mais destruidor do que um de escala 5 e um de magnitude 8 é 1000 vezes mais terrível.
Veja só a tabela abaixo: